Ainda não se sabe se o COVID pode invadir as vias neurais envolvidas no equilíbrio, mas as observações iniciais implicam essa possibilidade. Entretanto, na maioria dos casos não é possível afirmar se os sintomas representam o agravamento de uma doença pré‐existente, ou uma manifestação clínica totalmente relacionada ao vírus, ou um evento coincidente.
A incidência de tontura em pacientes com Covid‐19 varia de 7% a 12%, porém os estudos precisam ser interpretados com cautela devido à heterogeneidade das amostras, variação do modo de coleta dos dados, baixo nível de evidência e falta de grupo controle.
É notório que o isolamento imposto pela pandemia trouxe mudanças no estilo de vida com repercussão emocional, metabólica etc. A falta do convívio social proporciona o surgimento e/ou agravamento da depressão e da ansiedade com piora da qualidade de sono.
A prática de home office muitas vezes com instalações inadequadas leva a vícios posturais que geram dor e tensões cervicais. O confinamento em casa favorece o sedentarismo e erros alimentares com consumo abusivo de doces que ocasiona ganho de peso. Essa situação tem sido chamada de “efeito pandemia” e por si só pode causar vertigem ou outros tipos de tontura, independentemente de haver acometimento vestibular pelo vírus.
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