A escoliose é um encurvamento da coluna vertebral. O tratamento primário da escoliose é feito com colete (órtese), cirurgia e observação. A escoliose é diagnosticada, mais comumente, em crianças com mais de dez anos. O encurvamento normalmente se torna visível durante surtos de crescimento dos adolescentes. A escoliose é menos comum em crianças (com menos de cinco anos), algo como uma em 25 mil ou 50 mil crianças. Algumas crianças com escoliose também têm problemas neurológicos ou síndromes associadas, que podem ser a causa do problema.
O encurvamento da escoliose tende a piorar com o tempo, com o crescimento da criança.
Tipicamente, a escoliose é indolor. Grandes encurvamentos podem progredir durante a vida e, a qualquer tempo, causar problemas pulmonares, dor nas costas em idade adulta e podem ser bem deformadores. A escoliose piora conforme a criança cresce. Tratamentos como o uso de colete (órtese), gesso ou cirurgia podem ser necessários para impedir a progressão do encurvamento.
A escoliose pode, normalmente, ser vista em um exame clínico. Uma radiografia é necessária para diagnosticar o tipo e a gravidade do encurvamento. A maioria das escolioses não é associada com outros problemas de saúde. Todas as crianças com escoliose, no entanto, precisam passar por um exame clínico completo, para detectar algum problema neurológico raro subjacente.
Em relação ao tratamento, primeiro devemos saber qual é o tipo de escoliose. Pois, cada subtipo terá suas peculiaridades; nos casos neuromusculares sabe-se que são progressivas, curvas mais rígidas e longas; sendo necessário a abordagem por uma equipe multidisciplinar mais precocemente, para o seguimento, sendo que levamos em consideração a cirurgia, nos casos com grau de escoliose maior que 50 graus e dificuldade para sentar numa cadeira de rodas. Mas, de uma forma geral, o grau da escoliose é o principal fator utilizado para se determinar se será necessária a abordagem cirúrgica ou não.
As escolioses entre 10-20 graus são acompanhadas através de exames de imagem periódicos (raio-X anual); as entre 20-40 graus têm tratamentos clínicos específicos: colete (depende do nível da escoliose para indicar qual), fisioterapia e fortalecimento muscular. Se o tratamento de fisioterapia for iniciado no momento correto, as consequências da escoliose podem ser minimizadas.
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