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Escoliose: conheça os tratamentos


A escoliose é o que chamamos de desvio de coluna, um problema que causa uma curvatura lateral na estrutura que deveria ser reta. Com isso, podem surgir sintomas como as dores e a dificuldade de movimentação do dia a dia. Então, o ideal para quem tem a escoliose é aderir aos tratamentos que diminuam o desvio, como uso de coletes, fisioterapia e alongamento. 


O tratamento vai depender do grau de curvatura, sendo comum a fisioterapia e RPG para casos acima de 30 graus, por fim, casos com mais de 50 graus de curvatura costumam necessitar de cirurgia.


Os dois principais métodos fisioterapêuticos para o tratamento da escoliose são:


  • RPG:  é indicada para pacientes que possuem menos de 40° de curvatura, avaliados pelo ângulo de Cobb. 


  • Isostretching: Definida como ginástica postural, os exercícios isométricos são realizados para buscar o alinhamento adequado da coluna vertebral. Certas posturas são realizadas de forma isométrica e duram alguns segundos, dependendo da duração do período de expiração, o que também contribui para o aumento da capacidade respiratória.


Existem também alguns tipos de escoliose, sendo mais frequente estes três:


  • Escoliose congênita (de nascença): decorre ou de um problema com a formação dos ossos da coluna vertebral ou de um problema de fusão dos ossos da coluna, podendo ou não estar associado a fusão de costelas durante o desenvolvimento do feto ou recém-nascido;


  • Escoliose Neuromuscular: é causada por problemas neurológicos como paralisia cerebral ou musculares que determinam fraqueza muscular, controle precário dos músculos ou paralisia decorrente de doenças como distrofia muscular, espinha bífida e pólio. 


  • Escoliose idiopática: não possui causa conhecida.


Tanto o RPG quanto os exercícios isométricos ajudam na reabilitação e prevenção da patologia. A presença de outras patologias durante o tratamento também devem ser observadas. Isso porque, às vezes, o paciente pode apresentar outras queixas e a escoliose acaba sendo descoberta no decorrer do tratamento por meio das observações clínicas do avaliador.    


Nesse caso, o fisioterapeuta deve organizar exercícios para tratar ambas as alterações sem interferir no progresso da outra.


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